Quando foi lançado em junho de 2007, o iPhone causou um grande alvoroço no setor de tecnologia. Muitos adoraram o produto e nem podiam acreditar no que estavam presenciando. Outros foram mais céticos e criticaram o produto, até gargalhadas de CEOs foram eternizadas no Youtube.
Não foi tão estranho, ná época, ser alvo de tantas críticas. Podia até ser um celular que prometia algo revolucionário, mas custava 500 dólares. Preço que o tornara um dos celulares mais caros na época. O que ninguém pensou foi nas etapas que o produto passaria. Ou como em administração se fala, no ciclo de vida do produto: desenvolvimento, introdução no mercado, fase de crescimento, maturidade e declínio.
Quando foi introduzido no mercado, o iPhone(2G) era caro, mas não deixou de criar filas de espera do lado de fora das lojas antes de ser vendido. Em um ano esse iPhone(2G) deu lugar ao novo iPhone(3G), mostrando o ciclo de vida de um ano que a Apple estabeleceu para o produto. Um ano depois do 3G, a empresa lança o iPhone 3GS, mais rápido e com mais memória. Mas ao invés de retirar do mercado a versão 3G, a Apple baixou seu preço e a manteve em um outro nicho para concorrer com celulares mais baratos. A cada ano a Apple lança uma nova versão com mais recursos.
Com a "curva de aprendizado" e com a "economia de escala" o preço do iPhone vem caindo a cada ano. Hoje nos EUA a versão básica do iPhone 3GS custa 199 dólares, menos da metade do que custava no lançamento em 2007. A versão mais barata custa 99 dólares e a mais cara 299. Já foram vendidos mais de 17 milhões de unidades do iPhone, foram criados mais de 100.000 aplicativos para ele e já foram baixados mais de 3 bilhões desses aplicativos. Nada mal para um produto "sem futuro" que criou um novo paradigma para a distribuição de aplicativos para celulares. Veja os números da quantidade de aplicativos para os diversos celulares em 2009:
Veja o mercado de celulares nos EUA em 2009:
O que foi dito sobre o iPhone em 2007.
John C. Dvorak, colunista de tecnologia da PC Magazine. Disse que a Apple deveria desistir do iPhone e mandou todo mundo fechar os olhos por que o iPhone iria ser um grande fiasco.
Ele nunca tinha usado um Mac e sempre falava mal da Apple. É como falar que um carro é ruim, sem nunca tê-lo dirigido antes. Ou dizer que um filme é ruim sem tê-lo assistido. Dvorak se mostrou um crítico sem conhecimento e tem perdido o resto do prestígio por falar besteira.
Ed Zander, CEO da Motorola: "Como eles(Apple) podem competir conosco?"
A Motorola é o retrato fiel de seu CEO e sua visão de mercado. Com produtos abaixo da média e sem o mínimo de facilidade de uso, a Motorola conseguiu sair da liderança mundial em celulares para um papel sem importância no setor. Seus produtos que antes eram ícones, se tornaram abacaxis.
Jon Rubinstein, CEO da Palm e ex-vice presidente da Apple: "Existe alguma torradeira que também faz café? Não existe esse tipo de produto, porque ele não iria fazer melhor do que um tostadeira ou uma cafeteira individual. Funciona da mesma maneira com o iPod, a câmera digital ou um celular: é importante ter produtos especializados".
A Palm foi um ícone no setor de smartphones. Hoje está encolhendo no mercado e seu futuro é incerto. Precisa de um produto que faz "torradas e café" e algo mais.
Anssi Vanjoki, chefe estrategista de Nokia. "A apple vai permanecer como uma empresa de nicho. E isso também vai ser em telefonia móvel".
Talvez Vanjoki pensava que a Apple queria fazer um celular e não um produto multimídia que também fazia ligações telefônicas. A Nokia aprendeu que o celular morreu e algo novo surgiu depois do iPhone. Hoje, está desesperadamente correndo atrás e copiando tudo o que o iPhone faz e colocando em seus "celulares".
Steve Ballmer, CEO da Microsoft. "Não existe chance do iPhone conseguir uma significante fatia de mercado. Chance nenhuma".
O tiozão da Microsoft mostra a cada dia que não entende de computadores e produtos eletrônicos. Só tem falado besteira e dizem que está com os dias contados. Alguns duvidam que ele saiba usar um computador ou um celular.
Além de revolucionar o setor de tecnologia, o iPhone criou um novo modelo de criação e distribuição de aplicativos. A Apple novamente cria um novo paradigma, como fez com o mundo da música ao lançar o iTunes e o iPod. Depois veio o iPhone com a App Store, dentro do modelo iTunes. E o próximo passo é o tablet para leitura de livros, quadrinhos, revistas e jornais, além é claro de ter acesso a net, aos aplicativos do iPhone e outras surpresas que estamos aguardando.
fonte:
http://gizmodo.com/5416781/top-5-assclown-iphone-quotes-in-2007
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