quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Quem apostou contra o iPhone?

Quando foi lançado em junho de 2007, o iPhone causou um grande alvoroço no setor de tecnologia. Muitos adoraram o produto e nem podiam acreditar no que estavam presenciando. Outros foram mais céticos e criticaram o produto, até gargalhadas de CEOs foram eternizadas no Youtube.

Não foi tão estranho, ná época, ser alvo de tantas críticas. Podia até ser um celular que prometia algo revolucionário, mas custava 500 dólares. Preço que o tornara um dos celulares mais caros na época. O que ninguém pensou foi nas etapas que o produto passaria. Ou como em administração se fala, no ciclo de vida do produto: desenvolvimento, introdução no mercado, fase de crescimento, maturidade e declínio.
Quando foi introduzido no mercado, o iPhone(2G) era caro, mas não deixou de criar filas de espera do lado de fora das lojas antes de ser vendido. Em um ano esse iPhone(2G) deu lugar ao novo iPhone(3G), mostrando o ciclo de vida de um ano que a Apple estabeleceu para o produto. Um ano depois do 3G, a empresa lança o iPhone 3GS, mais rápido e com mais memória. Mas ao invés de retirar do mercado a versão 3G, a Apple baixou seu preço e a manteve em um outro nicho para concorrer com celulares mais baratos. A cada ano a Apple lança uma nova versão com mais recursos.

Com a "curva de aprendizado" e com a "economia de escala" o preço do iPhone vem caindo a cada ano. Hoje nos EUA a versão básica do iPhone 3GS custa 199 dólares, menos da metade do que custava no lançamento em 2007. A versão mais barata custa 99 dólares e a mais cara 299. Já foram vendidos mais de 17 milhões de unidades do iPhone, foram criados mais de 100.000 aplicativos para ele e já foram baixados mais de 3 bilhões desses aplicativos. Nada mal para um produto "sem futuro" que criou um novo paradigma para a distribuição de aplicativos para celulares. Veja os números da quantidade de aplicativos para os diversos celulares em 2009:




Veja o mercado de celulares nos EUA em 2009:




O que foi dito sobre o iPhone em 2007.


John C. Dvorak, colunista de tecnologia da PC Magazine. Disse que a Apple deveria desistir do iPhone e mandou todo mundo fechar os olhos por que o iPhone iria ser um grande fiasco.
Ele nunca tinha usado um Mac e sempre falava mal da Apple. É como falar que um carro é ruim, sem nunca tê-lo dirigido antes. Ou dizer que um filme é ruim sem tê-lo assistido. Dvorak se mostrou um crítico sem conhecimento e tem perdido o resto do prestígio por falar besteira.



Ed Zander, CEO da Motorola: "Como eles(Apple) podem competir conosco?"
A Motorola é o retrato fiel de seu CEO e sua visão de mercado. Com produtos abaixo da média e sem o mínimo de facilidade de uso, a Motorola conseguiu sair da liderança mundial em celulares para um papel sem importância no setor. Seus produtos que antes eram ícones, se tornaram abacaxis.




Jon Rubinstein, CEO da Palm e ex-vice presidente da Apple: "Existe alguma torradeira que também faz café? Não existe esse tipo de produto, porque ele não iria fazer melhor do que um tostadeira ou uma cafeteira individual. Funciona da mesma maneira com o iPod, a câmera digital ou um  celular: é importante ter produtos especializados".
A Palm foi um ícone no setor de smartphones. Hoje está encolhendo no mercado e seu futuro é incerto. Precisa de um produto que faz "torradas e café" e algo mais.
 

Anssi Vanjoki, chefe estrategista de Nokia. "A apple vai permanecer como uma empresa de nicho. E isso também vai ser em telefonia móvel".
 Talvez Vanjoki pensava que a Apple queria fazer um celular e não um produto multimídia que também fazia ligações telefônicas. A Nokia aprendeu que o celular morreu e algo novo surgiu depois do iPhone. Hoje, está desesperadamente correndo atrás e copiando tudo o que o iPhone faz e colocando em seus "celulares".





Steve Ballmer, CEO da Microsoft. "Não existe chance do iPhone conseguir uma significante fatia de mercado. Chance nenhuma".
O tiozão da Microsoft mostra a cada dia que não entende de computadores e produtos eletrônicos. Só tem falado besteira e dizem que está com os dias contados. Alguns duvidam que ele saiba usar um computador ou um celular.





Além de revolucionar o setor de tecnologia, o iPhone criou um novo modelo de criação e distribuição de aplicativos. A Apple novamente cria um novo paradigma, como fez com o mundo da música ao lançar o iTunes e o iPod. Depois veio o iPhone com a App Store, dentro do modelo iTunes. E o próximo passo é o tablet para leitura de livros, quadrinhos, revistas e jornais, além é claro de ter acesso a net, aos aplicativos do iPhone e outras surpresas que estamos aguardando.

fonte:
http://gizmodo.com/5416781/top-5-assclown-iphone-quotes-in-2007

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Será o fim de carreira para Steve Ballmer?

Depois de sair da lista dos maiores e melhores 100 CEOs  do mundo, qual é o futuro de Steve Ballmer?

Vendo o mundo da tecnologia evoluir e ficar apenas como um observador e não um protagonista, a Microsoft de Steve Ballmer sentiu uma virada forte no fim da década e vem perdendo mercado em diversas áreas. Com grandes fracassos nas costas, Ballmer até que tentou, mas fez feio eo resultado foi uma grande desvalorização para as ações da Microsoft. Viu seu arquirival Steve Jobs, da Apple,  tornar-se o CEO da década e as ações da Apple subirem ao céu.

Compare a evolução das ações da Microsoft, depois de Ballmer, e da Apple, depois de Steve Jobs.





A década para a Microsoft:

Zune - depois de dizer que o iPod não seria um produto sustentável a longo prazo, a Microsoft correu atrás e criou uma cópia barata do tocador da Apple e ficou comendo poeira. O produto possui uma fatia insignificante do mercado.

XBox - Um dos poucos sucessos da Microsoft recentemente. Conseguiu liderar o setor por algum tempo deixando a Sony para trás, até tomar uma rasteira da Nintendo. Ainda é a segunda no mercado.

Windows Vista - O maior mico de Steve Ballmer. O sistema operacional que protagonizou o maior "downgrade" da história. Quase todos usuários quiseram voltar para o sistema anterior. Por ter sido supervisionado pessoalmente por Ballmer, depois do Vista ficou uma dúvida no ar: será que Ballmer sabe usar um computador?

Windows 7 - Até agora é o que está dando fôlego a Steve Ballmer e sua equipe. Depois de consertar os milhões de erros do Vista, o Win 7 começa a salvar a empresa da desgraça.

Windows XP (2001) - O produto de maior sucesso da década, apesar de patinar na primeira versão, o sistema conseguiu melhorar muito na segunda versão SP2 e foi o ícone da década.

iPhone - Depois de dar gargalhadas no lançamento do produto dizendo que seria um fracasso, Ballmer está vendo o Windows Mobile sumir do setor de telefonia e o iPhone se tornar o novo padrão para o setor.

Google - Ballmer viu o Google se tornar a maior empresa de tecnologia criando alternativas para o MS Office, o Google Docs. Além do anúncio do Google Chrome, um sistema operacional que será concorrente do Windows. Entre os seus produtos estão: Google Maps, Earth, Gmail, Wave, Tradutor, Books, Reader, Acadêmico, Blogger, Calendar, Picasa, Agenda, YouTube e mais um monte de outros aplicativos que eu não lembro mais.

"Cloud Computing" - Nova tecnologia que Ballmer ainda não entendeu. Promete acabar com a necessidade de ter todos os arquivos, fotos, vídeos no computador. Quase tudo estará nos servidores e poderá ser acessado de qualquer lugar em qualquer dispositivo. Basta ter acesso a internet, é lógico. Até programas poderão rodar sem a necessidade de tê-los instalados no computador. Seria o fim da Microsoft.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O futuro é o Twitter?

Segundo Pedro Dória que escreveu um artigo no Link, do Estadão, o futuro pertence ao Twitter e não mais ao Google. Ele justifica a  afirmação mostrando como o "social" feito por mãos humanas no Twitter superará o "algoritmo" dos robôs do Google.

No começo, achei uma afirmação um pouco exagerada, mas refletindo depois percebi que tinha algo de correto no pensamento. Talvez o Twitter consiga montar um "algoritmo" de busca para os posts feitos pelos usuários, criando um novo banco de dados para as mais diversas buscas. Bem, no fundo seria um  "algoritmo" como no Google, mas para buscar informações mais "humanizadas".

Praticamente não uso o Twitter. Fiz a inscrição e até encontrei alguns amigos lá, mas para dizer a verdade, a última vez que o acessei faz mais de um mês. Devo ter escrito uns 3 posts.
Não vi nada de atraente em ficar lendo alguns parágrafos do que as pessoas estão fazendo, ou o que estão pensando. Acho mais interessante em ficar navegando e pesquisando coisas que realmente preciso e que estou procurando. Lógico que fico navegando à deriva, sem rumo. Faz parte da internet.

Para mim, o Twitter é um grande RSS social e que tem um futuro incerto. Vamos esperar pra ver como será o futuro. Até apostaria um dinheiro nas ações do Twitter, mas não colocaria todas as fichas.


Assim seria o futuro...


link sobre o Twitter:
http://www.estadao.com.br/tecnologia/link/not_tec3274,0.shtm

sábado, 21 de novembro de 2009

O Mico do Windows Vista

Desde o lançamento do Vista eu comecei a ter problemas com esse OS (sistema operacional). A minha primeira instalação foi a versão Ultimate em inglês e percebi desde o começo que o sistema não estava rodando perfeitamente e sempre acontecia algum erro. Como estava acostumado com o XP SP2 Professional, o Vista me pareceu muito pesado e pouco funcional.
Os primeiros problemas foram o desaparecimento de arquivos quando estava mudando eles de diretório. Depois vieram as travadas do sistema, os programas paravam de funcionar,  a falta de drivers para impressoras e scanners, programas que simplesmente não funcionavam, dificuldade de configuração de redes, etc...
Tudo isso me fez voltar, ou ir pra frente, e instalar de volta o XP, sistema que usei por mais uns dois anos. Até quando fiz a besteira de comprar um Compaq com Vista pre-instalado. Aí, o pesadelo voltou.
Na mesma semana que comecei a usar o Compaq com Vista, comecei a ter novos problemas com o sistema e o mais interessante foi ver o Firefox e o Explorer pararem de navegar na rede. Depois foi a vez do bittorrent travar depois de alguns minutos de download. E quando alguma coisa dessas acontece o processo do software fica travado e não consigo desligar mais o computador normalmente. Tenho que desligar na força, apertando o botão de desligar por alguns segundos.



Considero o Vista um dos piores sistemas que utilizei. Pouco confiável, instável, lento, com várias incompatibilidades. Só não é pior do que o Windows ME, por que aí seria demais. Talvez o Vista tenha sido escrito pela mesma equipe do ME.
O mais engraçado foi ver como o Bill Gates e o Steve Ballmer falaram bem do sistema. Disseram que seria uma revolução. Bem, eles não estavam errados. O Vista foi a maior revolução no "downgrading" da história da computação. Nunca na história da computação houve um retorno tão grande para o sistema anterior como aconteceu com o Vista. E se levarmos em consideração que gastaram 6 bilhões de dólares para desenvolver o sistema, podemos afirmar que foi um dos micos mais caros da história.

Asta la Vista, hoje instalo o Windows 7.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Características do Google Chrome OS

O Google Chrome OS é baseado em 3 aspectos: velocidade, simplicidade e segurança. "Estamos construindo o sistema operacional para ser rápido e leve, para inicializar e colocá-lo na web em alguns segundos" disse o vice presidente do Google.



O Google Chrome OS terá uma plataforma de hardware específica. Não será qualquer computador que rodará o sistema. Eles terão de ter uma especificação definida para rodar o OS sem hard drivers e com Wi-Fi 802.11n, a princípio. Então, os fabricantes terão de fazer computadores voltados especificamente para o Chrome OS.

O Chrome terá uma inicialização mais rápida. Fala-se em um boot de 7 segundos para o Chrome, um sonho para os usuários de PC que vêem seu computador demorar cada vez mais para inicializar.




O Chrome é open source. Modificações no sistema poderão ser feitas pelos fabricantes e empresas interessadas em customizar o OS.

O browser do Chrome será a interface do sistema operacional. Basicamente o navegador Google Chrome será a interface do sistema operacional. Tudo será feito através do browser.





A maior parte das informações serão armazenadas "nas nuvens". Assim como os emails ficam armazenados no servidor, a maior parte das informações e dados no Chrome serão guardadas nos servidores.



O Chrome é baseado em um novo sistema de segurança. Isso significa que os aplicativos não terão o mesmo privilégio como vemos hoje. Assim, eles não poderão fazer modificações no sistema operacional como faz um vírus no Windows, por exemplo. O Sistema Operacional do Chrome não confia nos aplicativos e não vai deixá-los fazer modificações. O problema será garantir a segurança das senhas de acesso aos servidores onde estão os dados do usuário.



O Chrome rodará apenas aplicativos baseados na internet. Todos os aplicativos rodarão direto da internet sem a necessidade de fazer grandes instalações no computador. Como no iPhone, o aplicativo instalado no computador é menor pois grande parte dos dados é acessada pela internet.


Conclusão: o que vemos é a promessa de um novo sistema operacional e que está apenas começando a ser desenvolvido. Se observarmos a longa estrada que tem a Apple e a Microsoft em se tratando de sistemas operacionais, poderíamos dizer que o Google ainda tem um longo caminho até ser um sistema com uma fatia de mercado expressiva. Porém, estamos vendo uma aceleração nas mudanças tecnológicas que poderão beneficiar o Chrome e sua entrada no mercado. Agora é esperar para ver como vão reagir Microsoft e Apple em frente a esse novo conceito de computação. Acredito que o computador de hoje será restrito ao profissionais que necessitam de velocidade de processamento "in loco" e esse será o nicho de mercado da Microsoft e da Apple na área de computadores. Uma outra questão é que o Chrome parece estar entrando na mesma área do iPhone, que tem praticamente as mesmas características citadas anteriormente. Mas, só começaremos a saber o que vai acontecer daqui a pelo menos um ano, até lá muita coisa pode acontecer.

Referências:
http://www.techradar.com/news/software/operating-systems/10-things-to-know-about-google-chrome-os-614370?artc_pg=2
http://www.maximumpc.com/article/features/8_things_you_need_know_about_chrome_os
http://en.wikipedia.org/wiki/Google_Chrome_OS
http://www.techcrunch.com/2009/11/19/chrome-os-event/
http://news.cnet.com/8301-13860_3-10286308-56.html
http://www.wired.com/gadgetlab/2009/07/five-things-googles-chrome-os-will-do-for-your-netbook/
http://technology.timesonline.co.uk/tol/news/tech_and_web/article6665703.ece

Google Chrome OS

Foi dada a largada para a próxima geração de Sistemas Operacionais com a liberação do Google Chrome OS para os desenvolvedores. Veremos brevemente uma nova plataforma de OS que funciona basicamente através de uma conexão de internet. Conceito um pouco parecido com os "terminais burros" que acessavam o mainframe para poder rodar.


Veremos então uma nova modalidade de máquinas que terão especificações diferentes dos atuais computadores e que vão ser mais parecidos com os netbooks que vemos hoje em dia. Teremos um semi-computador que basicamente terá acesso à internet e que não terá poder de fazer trabalhos mais pesados como edição de filmes e criação através de uma suite tipo Adobe. Pelo menos por enquanto.
Hoje temos, por exemplo, o software Photoshop que funciona através da web e talvez esse tipo de software se torne cada vez mais popular, já que a velocidade da internet vem crescendo rapidamente.
Teremos conexões rápidas que permitam o uso de qualquer software através da web e com isso não haverá mais necessidade de ter um computador como temos hoje.

Faremos quase tudo através da internet, apenas trabalhos que exijam mais potência do computador exigirão um computador com sistema operacional e maior capacidade de memória e processamento. Se pensarmos bem, veremos que o Google Chrome OS consegue suprir 80% das nossas necessidades computacionais, hoje. E que provavelmente poderá suprir 100% de nossas necessidades, como simples mortais,  em um futuro muito próximo. Deixando o computador com as antigas características sendo um produto para os profissionais que necessitam de uma potência maior. Assustador? Bem, deixem a Microsoft e a Apple pensando no caso.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

As mudanças e o fim do Windows

Desde 1995 fui um usuário de PC com meu primeiro 486 da Compaq que rodava o Windows 3.1. Desde então, utilizei outras versões do Windows:  95, 98, ME, XP e Vista. Hoje estou aguardando o upgrade gratuito pois comprei um computador alguns meses atrás que me dá o direito de instalar o Windwos 7. E espero que esse upgrade para o Windows 7 valha a pena, pois estou muito decepcionado com o Vista, que considero um dos piores Sistemas Operacionais que experimentei. Comparo esse sistema com o Windows ME um pouco mais estável.

Hoje, assisto o mundo da tecnologia passando por uma revolução que pode ser o início do fim do monopólio da Microsoft e do Windows como sistema padrão para computação. Essa revolução começou com o iPhone e segue com o Android e com a cloud computing.
Lembro do anúncio  do iPhone e da gargalhada de Steve Ballmer (presidente da Microsoft) que disse que  o aparelho seria um desastre. Até agora o iPhone vendeu cerca de 35 milhões de unidades e existe uma fila de espera para a compra do aparelho.  Existem mais de 100.000 aplicativos para o iPhone e foram feitos milhões de downloads desses aplicativos. Não diria que foi um desastre, contrariando Balmer, pelo contrário, acho que o iPhone foi um marco na mobilidade e do início de um sistema operacional de alto desempenho na rodando em uma plataforma móvel.
Podemos ver hoje também a entrada do Google na plataforma móvel com o Sistema Android e que promete ser um grande rival do iPhone OS. E onde está a Microsoft nesse segmento? Vejamos alguns erros cometidos pela Microsoft:
1. Quando Balmer riu do iPhone foi porque ele não entendeu o potencial do aparelho, primeiro porque Ballmer não entende nada de computador, muito menos de sistemas operacionais. Ballmer é o típico vendedor que entende superficialmente do negócio e sabe vender o produto, também é um grande líder e sabe manter o pessoal estimulado. Mas, não entende nada de construir um sistema operacional ou um hardware. Coisa que Steve Jobs entende muito, assim como o pessoal do Google entende muito de sistemas.
2. Ballmer acreditava, ou ainda acredita que o iPhone é um produto de nicho, ou seja, que é feito para uma  pequena parcela do mercado. Enquanto o Windows Mobile seria um produto que poderia funcionar em qualquer aparelho celular mais potente. O Android da Google é a bola da vez no setor onde a Microsoft era líder até então. O Windows está perdendo cada vez mais espaço em um mercado que cresce a um ritmo bem mais acelerado do que o dos computadores pessoais.
3. A Microsoft acreditou que os usuários de PC comprariam os aparelhos com Windows Mobile  naturalmente. Mas, se o usuário do Windows está cansado de vírus e instabilidade, por que é que ele compraria mais um produto Windows?
4. Quando a Microsoft consegue enfiar guela abaixo o sistema Windows nos fabricantes de computador é porque não existe um sistema que pudesse oferecer a gama de suporte, serviços e softwares que o windows acumulou durante todos esses anos. Mas, na plataforma móvel a Microsoft não conseguiu ter o mesmo poder e está vendo o Android oferecer aquilo que o Windows fez com o PC. A Microsoft nunca conseguirá ter um monopólio na plataforma móvel.
5. O centro nervoso da Microsoft na minha opinião sempre foi o Office, que sempre forçou as empresas, estudantes e usuários a utilizar o Windows. Único sistema que poderia rodar, sem traumas, os arquivos exclusivos do Word, Excel e Powerpoint. Isso fez com que os usuários de PC não migrassem para uma outra plataforma como o Linux, que é praticamente gratuita. Esse sempre foi o segredo do negócio, mas na plataforma móvel começa a existir uma conversão para arquivos com códigos abertos. E com o Android rodando facilmente os arquivos do Google Docs com o "cloud computing" ou computação nas nuvens, não existe a necessidade de ter o software instalado no computador e nem de ter o arquivo no computador. E a revolução está apenas começando.

Novos aparelhos estão surgindo e que irão competir com o PC e o mercado "não-nicho" de Ballmer. Netbooks sem sistema operacionais, tablets e telefones celulares totalmente conectados em redes 3G são início  da revolução. E o mercado está se reestrutrando com novos players desafiando a velha guarda da computação.